Os professores podem usar a avaliação para melhorar o ensino?

Práxis Educativa

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ISSN: 18094309
Editor Chefe: Jefferson Mainardes
Início Publicação: 31/05/2006
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

Os professores podem usar a avaliação para melhorar o ensino?

Ano: 2009 | Volume: 4 | Número: 2
Autores: P. Black
Autor Correspondente: P. Black | [email protected]

Palavras-chave: avaliação formativa, avaliação sumativa, testes

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo discute dois diferentes tipos de propósitos da avaliação: a avaliação formativa, que serve para apoiar a aprendizagem dos alunos, e a avaliação sumativa, que é usada para saber o que os alunos aprenderam e para conceder uma nota em certificados ou diplomas. A avaliação formativa preocupa-se tanto com as interações entre professores e alunos, como com outros aspectos essenciais no processo avaliativo, dentre os quais o a articulação do planejamento dos professores com as necessidades de aprendizagem dos alunos. Os professores que estão acostumados apenas a falar para os alunos em vez de envolvê-los em um diálogo podem achar difícil mudar. Os alunos também precisam mudar de uma atitude passiva para um envolvimento ativo na aprendizagem. A avaliação formativa pode desgastar-se se professores e alunos estiverem muito preocupados com testes. Tal preocupação pode levá-los a focalizar o preparo para os testes em vez de criar bons hábitos de aprendizagem, que, de fato, poderiam ser uma melhor preparação para trabalhar melhor com os próprios testes.



Resumo Inglês:

This article discusses two different purposes of assessment: formative assessment is designed to support pupils’ learning, whilst summative assessment is designed to review what has been learnt, perhaps to record it in certificates or diplomas. Formative assessment is concerned with the frequent interactions between teacher and pupils which are essential if the teacher’s plans can be matched to the learning needs of the pupils. Teachers who are accustomed to simply telling pupils, rather than engaging them in dialogue, find it hard to change. Pupils also have to change from passive reception to active engagement in the learning. Formative work can be undermined if pupils or teachers are worry too much about summative tests; such worry can lead them to focus entirely on practising for the tests and not on the good habits of learning which would in fact be the best preparation for doing well in them.