Ao ser convidada a dialogar no Encontro de Educação Física Escolar(ENEFE) sobre os preconceitos (re)produzidos pela/na escola e a Educação FísicaEscolar, reflito sobre a urgência desse debate e seus desdobramentos nasociedade, na escola e na Educação Física escolar. Antes de iniciar embasando teoricamente essa discussão, é importantepontuar de onde eu venho e o que me move. A educação física escolar é o meulugar, foi onde eu atuei por muitos anos. Fui professora de educação física na redepública, privada, em escolas regulares e na educação especial. Hoje atuo naUniversidade, no curso de Licenciatura em Educação Física, mas estoucompletamente ainda vinculada à escola por conta dos projetos de extensão e oPIBID2 que eu coordeno. Esse é o meu lugar! É o lugar de onde eu falo e onde eugosto de estar, num entre-lugar escola-universidade. Por isso, atualmente atuandona universidade, percebo a urgência de debater e problematizar os processos deinclusão/exclusão na form(ação) docente, seja inicial ou continuada.