Os limites do “re-fazer” etnográfico O revisit de “Sociedade de Esquina”, de William Foote Whyte, e a crítica etnográfica contemporânea

Ponto Urbe

Endereço:
Avenida Professor Luciano Gualberto - 315, sala 22 - Butantã
São Paulo / SP
05508-010
Site: https://journals.openedition.org/pontourbe/
Telefone: (11) 3091-3171
ISSN: 19813341
Editor Chefe: Profª. Drª. Silvana de Souza Nascimento
Início Publicação: 06/08/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia

Os limites do “re-fazer” etnográfico O revisit de “Sociedade de Esquina”, de William Foote Whyte, e a crítica etnográfica contemporânea

Ano: 2012 | Volume: 2 | Número: 11
Autores: Fabiane Vinente dos Santos
Autor Correspondente: Fabiane Vinente dos Santos | [email protected]

Palavras-chave: etnografia, revisit, sociedade de esquina

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo empreende um exercício analítico da obra “Sociedade de Esquina”, de William Foote-Whyte, publicada em 1943, em três dimensões: primeiramente, analisa a estrutura do livro e as estratégias etnográficas do autor em campo; em seguida o artigo situa o trabalho de Whyte no debate sobre o ideal democrático estadunidense durante a segunda guerra e no período subsequente, mostrando como a proposta de investigação etnográfica de processos políticos contribuiu para as ciências políticas na época; finalmente o artigo explora a questão do presente etnográfico a partir da crítica de Marianne Boelen sobre a obra, na década de 90, à luz do conceito de revisit de Michael Burawoy.



Resumo Inglês:

The article undertakes an analytical exercise of "Street Corner Society", by William Foote-Whyte, published in 1943, in three dimensions: first, the book analyzes the structure and strategies of ethnographic author field, then the article situates Whyte work in the debate on the democratic ideal during the Second World War and in the subsequent period, showing how the proposed ethnographic investigation of political processes contributed to political science at the time, and finally the paper explores the issue of ethnographic present from the point of view of the work of Marianne Boelen, in the 90s, in the light of the concept of revisit , offered by Michael Burawoy.