OS LIMITES DA ORALIDADE COMO FORMA ‘ADEQUADA’ DE PRODUZIR VERDADE NO DIREITO

Revista De Estudos Jurídicos Unesp

Endereço:
Av. Eufrasia Monteiro Petraglia nº 900
/ SP
14.409-160
Site: http://seer.franca.unesp.br/index.php/estudosjuridicosunesp
Telefone: (16) 3706-8834
ISSN: 14143097
Editor Chefe: Paulo César Corrêa Borges
Início Publicação: 31/01/2003
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Direito

OS LIMITES DA ORALIDADE COMO FORMA ‘ADEQUADA’ DE PRODUZIR VERDADE NO DIREITO

Ano: 2011 | Volume: 15 | Número: 22
Autores: I. Furmann
Autor Correspondente: I. Furmann | [email protected]

Palavras-chave: Oralidade, antropologia jurídica, processo, verdade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A oralidade tem sido apontada pelo discurso jurídico oficial como garantidora de uma verdade fidedigna no processo. Entretanto, pesquisas etnográficas diversas têm demonstrado que a oralidade não garante em si a concretização de versões mais fidedignas em tribunais. A elaboração escrita da fala, a impossibilidade de externalização oral e a possibilidade de manipulação do que é dito são alguns exemplos que desconstroem o discurso jurídico e possibilitam pensar a oralidade em suas possibilidades fáticas.



Resumo Inglês:

Orality has been identified by official legal discourse as a guarantor of truth in the
process reliable. However, several ethnographic studies have shown that oral tradition does not in itself
guarantee the achievement of more reliable versions in court. The development of written speech, the
impossibility of outsourcing and the possibility of oral manipulation of what is said are some examples
that deconstruct the legal discourse and enable thinking orality in their factual possibilities.