Brazilian Geographical Journal

Endereço:
Avenida José João Dib, 2545 - Bairro: Progresso
Ituiutaba / MG
0
Site: http://www.seer.ufu.br/index.php/braziliangeojournal
Telefone: (34) 32692389
ISSN: 21792321
Editor Chefe: Carlos Roberto dos Anjos Candeiro
Início Publicação: 30/09/2010
Periodicidade: Semestral

Os Homens e a Natureza. Algumas observações sobre a Filosofia do Jardim

Ano: 2011 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Jakob Hans Josef Schneider
Autor Correspondente: Jakob Hans Josef Schneider | [email protected]

Palavras-chave: jardim, paisagem, estética, filosofia, política, i kant, j-j rousseau, platão

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A relação entre homem e natureza é bem complicada. Por um
lado o ser humano enquanto animal faz parte da natureza;
por outro lado, enquanto animal racional, não. O homem é
um ser composto de alma e de corpo; mas nem um espírito
puro e nem um animal selvagem. De tal modo, nós temos
uma definição do ser humano; mas nós não temos nenhuma
definição da natureza enquanto natureza. Uma tentativa de
aproximação à natureza é talvez de dividi-la em categorias,
por exemplo: selva, paisagem, jardim e cidade. Nesta
contribuição gostaria de mostrar, através de uma
interpretação dos textos estéticos do século XVIII a seguir: O
jardim é principalmente o lugar da reconciliação do homem
com a natureza (I. Kant); o lugar da retirada do mundo
alienado (J.-J. Rousseau); o lugar da satisfação com a sua
própria existência (Kant); o lugar da auto-presença do
espírito humano (Voltaire). Além disso, o jardim de paisagem
é a expressão da liberdade contra o absolutismo político. Por
isso, o jardim pressupõe uma ordem justa e pacífica. O jardim
é o lugar da justiça e da paz. Neste sentido, I. Kant entende o
jardim, em analogia com a linguagem, como o símbolo da
idéia da justiça, da paz, da liberdade sensível, da
reconciliação de arte, homem e natureza.



Resumo Inglês:

The relation between human being and nature is very difficult to
determine. On the one hand human being is a part of nature;
on the other hand, as an animal rationale not. Human being
is composed by soul and body; but therefore he is neither a
spirit separated from body nor a body without reason. In this
respect we have a definition of human being; but we don’t
have a definition of nature as nature. Perhaps we can try to
get an understanding of nature by establishing the following
categories: Wildness, landscape, garden and city or town.
This essay wants to show by an interpretation of some
aesthetic texts of the 18th Century the following affaires: The
garden is the place of the reconciliation of human being and
nature (I. Kant); the place of the retreat from the alienated
society (J.-J. Rousseau); the place of the satisfaction with his
own existence (Kant); the place of the self-presence of human
spirit (Voltaire). The garden, especially the English garden of
landscape is the expression of liberty against the French
garden of Versailles, expression of the political absolutism.
Therefore the garden presupposes an order of justice and
peace. In this sense I. Kant understands the garden in
analogy with language as a symbol of the idea of justice,
peace, freedom, sensible liberty, of the reconciliation of arts,
human being and nature.



Resumo Espanhol:

La
relación entre hombre y naturaleza es bien complicada. Por
un lado, el ser humano, mientras animal hace parte de la
naturaleza; por otro lado, mientras animal racional, no. El
hombre es un ser compuesto de alma y de cuerpo; pero ni un
espíritu puro y ni un animal salvaje. De esta manera,
nosotros tenemos una definición del ser humano; pero
nosotros no tenemos ninguna definición de la naturaleza,
mientras naturaleza. Una tentativa de aproximación a la
naturaleza es, tal vez, dividirla en categorías, como por
ejemplo: selva, paisaje, jardín y ciudad. En esta contribución,
me gustaría mostrar a través de una interpretación de los
textos estéticos del siglo XVIII, a continuación: El jardín es
principalmente el lugar de la reconciliación del hombre con la
naturaleza (I. Kant); el lugar de la retirada del mundo
alienado (J.-J. Rousseau); el lugar de la satisfacción con su
propia existencia (Kant); el lugar del autopresencia del
espíritu humano (Voltaire). Además de eso, el jardín de
paisaje es la expresión de la libertad contra el absolutismo
político. Por eso, el jardín presupone una orden justa y
pacífica. El jardín es el lugar de la justicia y de la paz. En este
sentido, I. Kant entiende el jardín, en analogía con el
lenguaje, como el símbolo de la idea de la justicia, de la paz,
de la libertad sensible, de la reconciliación del arte, hombre y
naturaleza.