OS EFEITOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
Revista da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada
OS EFEITOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
Autor Correspondente: Tatiane Ribeiro Pacheco | [email protected]
Palavras-chave: Mobilização precoce, Unidade de terapia intensiva, Pacientes críticos., Atividade Motora Adaptada
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O desenvolvimento de fraqueza generalizada relacionada ao paciente crítico é uma das complicações recorrente em uma unidade de terapia intensiva. A redução da força muscular aumenta o tempo de desmame, internação e o risco de infecções. A fisioterapia é fundamental nesses pacientes como recurso para prevenção da fraqueza muscular, hipotrofia e recuperação da capacidade funcional. O paciente crítico internado em UTI apresenta restrições motoras graves. O posicionamento adequado no leito e a mobilização precoce do paciente podem significar uma das únicas possibilidades de interação do indivíduo com o ambiente e devem ser considerados como fonte de estimulação sensório-motora e de prevenção de complicações secundárias ao imobilismo. Alguns estudos abordam o papel da cinesioterapia em pacientes críticos, que na fase inicial são vistos como “muito doentes” ou “muito instáveis clinicamente” para intervenções de mobilização. Porém, as atividades de mobilização precoce, demonstram benefícios. Postergar o início dos exercícios apenas colabora para intensificar o déficit funcional do paciente. O objetivo deste estudo é rever a literatura relacionada aos efeitos da cinesioterapia em pacientes internados em unidades de terapia intensiva.
Resumo Inglês:
The development of generalized weakness related to the critical patient is one of the recurrent complications in an intensive care unit. Reduced muscle strength increases weaning time, hospitalization, risk of infection. Physiotherapy is fundamental in these patients as a resource for prevention of muscle weakness, hypotrophy and recovery of functional capacity. The critical patient admitted to the ICU has severe motor restrictions. Adequate bed positioning and early patient mobilization may represent one of the only possibilities for individual interaction with the environment and should be considered as a source of sensory motor stimulation and prevention of complications secondary to immobility. Some studies address the role of kinesiotherapy in critically ill patients, who in the initial phase are seen as “very sick” or “very clinically unstable” for mobilization interventions. However, early mobilization activities demonstrate benefits. Delaying the beginning of the exercises only helps to intensify the patient’s functional deficit. The objective of this study is to review the literature related to the effects of kinesiotherapy in patients admitted to intensive care units.
