Este trabalho tem o objetivo de compreender quais foram as políticas preventivas e assistenciais de saúde e sanitárias realizadas pelo Ministério da Saúde e suas agências, no governo ditatorial de Emílio Garrastazu Médici, para que a construção e a efetivação da rodovia Transamazônica (BR-230) fossem viabilizadas. Desta maneira, compreenderemos a criação da Operação Oswaldo Cruz como resposta às críticas que comparavam a rodovia ao fracasso da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, e algumas das ações de suas agências integradoras, como a Fundação Serviços de Saúde Pública, a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública e o Instituto Evandro Chagas.
This work aims to understand what preventive and assistance health and sanitary policies were carried out by the Ministry of Health and its agencies, under the dictatorial government of Emílio Garrastazu Médici, so that the construction and implementation of the Trans-Amazon highway (BR-230) were made possible. In this way, we will understand the creation of Operation Oswaldo Cruz as a response to the criticisms that compared the highway to the failure of the Madeira-Mamoré Railway, and some of the actions of its integrating agencies, such as the Fundação Serviços de Saúde Pública, the Superintendency of Health Campaigns Public Health and the Evandro Chagas Institute.