Olhares e dizeres sobre os afetos no processo de ensino/aprendizagem de inglês: uma análise do Platonismo como modelo de construção de inteligibilidade à luz da Psicologia Discursiva Crítica

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ISSN: 1980-5799
Editor Chefe: Guilherme Fromm
Início Publicação: 31/05/2007
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Linguística

Olhares e dizeres sobre os afetos no processo de ensino/aprendizagem de inglês: uma análise do Platonismo como modelo de construção de inteligibilidade à luz da Psicologia Discursiva Crítica

Ano: 2019 | Volume: 13 | Número: 1
Autores: Diego Candido Abreu
Autor Correspondente: Diego Candido Abreu | [email protected]

Palavras-chave: Psicologia Discursiva Crítica, Estudos do Discurso, Afeto, Platonismo, Virada Afetiva

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste trabalho é gerar inteligibilidade acerca de como um conjunto de repertórios interpretativos assentados na filosofia platônica esquematiza discursivamente a reflexão de professores(as) de inglês sobre a influência dos afetos no processo de ensino/aprendizagem dessa língua. Com tal objetivo em vista e amparado teoricamente pelos preceitos da Psicologia Discursiva Crítica, me inclino sobre as construções discursivas de três docentes de inglês que alicerçaram seus posicionamentos acerca dos afetos no modelo teórico platonista. Por fim, discuto criticamente em que medida esse sistema filosófico está em (dis-/cons-) sonância com o entendimento contemporaneamente hegemônico acerca dos afetos, apontando os desdobramentos de tal (dis-)alinhamento.



Resumo Inglês:

The objective of this work is to generate intelligibility regarding how a body of interpretative repertoires based on the platonic philosophy schematizes discursively the reflection of English teachers regarding the influence of the affects in the process of learning/teaching this language. Guided by this objective and supported by the precepts of Critical Discursive Psychology, I lean myself on three English teachers’ discursive constructions that had as a foundation for their stances about the affects in the platonist theoretical model. Finally, I discuss critically about to what extent this philosophical system is in (con-/dis-) sonance with the contemporarily hegemonic understanding about the affects, highlighting the possible consequences of this (mis-)alignment.