Olhar para aquilo que não se vê. Ensaio sobre uma poética das distâncias nas práticas cênicas de Lia Rodrigues e Antônio Araújo

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ISSN: 1414.5731
Editor Chefe: Vera Regina Martins Collaço
Início Publicação: 01/08/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

Olhar para aquilo que não se vê. Ensaio sobre uma poética das distâncias nas práticas cênicas de Lia Rodrigues e Antônio Araújo

Ano: 2020 | Volume: 2 | Número: 38
Autores: Maria Clara Ferrer
Autor Correspondente: Maria Clara Ferrer | [email protected]

Palavras-chave: Teatro à italiana, percepção do espaço, atenção visual, espaço informal, presença, proxemia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Para além de um conjunto de edifícios, aquilo que se herda do teatro à italiana é uma arquitetura do olhar. Sair da lógica aristotélica deste modelo significa explorar outras maneiras de conceber e organizar o visível, uma delas, e a que vamos explorar, seria a partir das relações de distância entre os corpos. Para tanto, o ensaio volta-se para experiências cênicas concebidas por Lia Rodrigues e Antônio Araújo, e questiona como elas nos fazem perceber o invisível.



Resumo Inglês:

In addition to a set of buildings, what is inherited from the Italian Renaissance theater is an architecture of the gaze. Leaving the Aristotelian logic of this model means exploring other ways of conceiving and organizing the visible, one of which, and the one we are going to explore, is based on the distance relations between bodies. To this end, the essay focuses on scenic experiences conceived by Lia Rodrigues and Antônio Araújo, and questions how they make us perceive the invisible.



Resumo Espanhol:

Además de una serie de edificios, lo que se hereda del teatro a la italiana es una arquitectura de la mirada. Dejar la lógica aristotélica de este modelo significa explorar otras formas de concebir y organizar lo visible, una de las cuales, y la que vamos a explorar, se basaría en las relaciones de distancia entre los cuerpos. Para eso, el ensayo se dirige a experiencias escénicas concebidas por Lia Rodrigues y Antônio Araújo, y cuestiona cómo nos hacen percibir lo invisible.