O Uso do Potencial Fitogeográfico pelas Comunidades Tradicionais em Indiaroba-SE

Revista de Geociências do Nordeste

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ISSN: 2447-3359
Editor Chefe: Marco Túlio Mendonça Diniz
Início Publicação: 30/06/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geociências, Área de Estudo: Geografia

O Uso do Potencial Fitogeográfico pelas Comunidades Tradicionais em Indiaroba-SE

Ano: 2016 | Volume: 2 | Número: Especial
Autores: M. S. F. Silva, G. L. Almeida
Autor Correspondente: M. S. F. Silva | [email protected]

Palavras-chave: Atividades extrativistas, território, saberes ambientais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Essa pesquisa visa analisar o potencial fitogeográfico utilizado pelas comunidades tradicionais nos povoados Pontal, Murioca, Convento, Terra Caída, Preguiça de Cima e Preguiça de Baixo em Indiaroba/SE. A pesquisa foi feita a partir de levantamento bibliográfico, pesquisa de campo, entrevistas com roteiro semiestruturado com presidente de associação e da Colônia Z4 e membros das comunidades tradicionais (catadoras de mangaba, pescadores artesanais e marisqueiras). O potencial fitogeográfico está representado pelos fragmentos de restinga, manguezais, vegetação secundária, floresta ombrófila densa, campos de várzea e vegetação de dunas e encontra-se ameaçado em função das atividades turística e agropecuária, o que tem implicado em impactos socioambientais que afetam as práticas extrativistas e o modo de vida dessas comunidades. Ademais, o acesso aos territórios que resguardam potencial fitogeográfico tem sido restrito e/ou impedido pelos proprietários de terras. Há necessidade de medidas mitigadoras que coíbam os impactos das atividades que comprometem a biodiversidade. As estratégias para gestão ambiental devem priorizar a criação de corredores ecológicos de Mata Atlântica, evitando que a vegetação seja suprimida, além de possibilitar a permanência das atividades extrativistas, a partir do uso do potencial fitogeográfico, de modo que possa conservar os saberes ambientais e melhorar a qualidade de vida das comunidades tradicionais.