Tomando o trabalho polÃtico como um assunto de profissionais, este artigo pretende
compreender a dinâmica própria desse trabalho. A partir de uma análise realizada
entre movimentos camponeses guatemaltecos chego a três conclusões. Primeiro,
que a lógica do trabalho polÃtico encontra a sua definição mÃnima nas relações
estruturais entre organizações polÃticas. Segundo, que o diálogo entre o Estado e a
sociedade civil não se dá num espaço, mas numa constelação de espaços cujo acesso
não é igual para todos. Terceiro, que compete ao Estado canalizar as pressões das
decisões de cada um destes espaços sobre os outros.
Taking the political work as a matter of professionals, this paper aims to comprehend
the specific dynamic of this work. From a Guatemalan peasantry movements’
analysis, I reach three conclusions. First, the political work logic finds its minimum
definition in the structural relations among political organizations. Secondly, the
dialogue among the State and the civil society does not take place in a space, but in
a constellation of spaces whose access it is not equal for everyone. Thirdly, it is in
the State’s competence to channel the pressures for decisions in each one of these
spaces over the others.