O TOPÔNIMO CERRADO: CONSIDERAÇÕES ECOLINGUÍSTICAS ACERCA DO TERMO

Revista de Letras

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ISSN: 0101-8051 / 2358-4793
Editor Chefe: Maria Elias Soares
Início Publicação: 31/12/1977
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

O TOPÔNIMO CERRADO: CONSIDERAÇÕES ECOLINGUÍSTICAS ACERCA DO TERMO

Ano: 2018 | Volume: 2 | Número: 37
Autores: Kênia Mara de Freitas Siqueira
Autor Correspondente: Kênia Mara de Freitas Siqueira | [email protected]

Palavras-chave: Ecossistema. Toponímia. Ambiente.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste estudo se constitui na esteira histórico-ecológica que direciona como o termo “cerrado” deixa de ser usado como modificador como em “campos cerrados”, “bioma cerrado, domínio cerrado”, para assumir funções nominais referenciais, ou seja, passa a designar, além do bioma cerrado propriamente dito, todo espaço rural goiano, ainda que esses lugares não apresentem as características de “savana floristicamente rica”. O “cerrado” ultrapassa esses limites fitofisionômicos para abranger outras feições morfológicas e climáticas e outras condições ecológicas para se consolidar como elemento identitário goiano usado em função toponímica. Este estudo pauta-se na proposta ecossistêmica, na inter-relação língua e ambiente mental ou físico representados pelo tripé língua, população e território. O estudo retoma a discussão sobre uma identidade cerradeira, que simboliza o habitante deste território, fruto ou não do amálgama cultural dos povos, cujos conhecimentos evidenciam as identidades do povo goiano vinculadas ao topônimo “Cerrado”.