O tabu do incesto e a bioantropologia

Cadernos De Campo

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ISSN: 1045679
Editor Chefe: Thiago Oliveira
Início Publicação: 31/12/1990
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia

O tabu do incesto e a bioantropologia

Ano: 2012 | Volume: 21 | Número: 21
Autores: José Francisco Carminatti Wencenlau, André Strauss
Autor Correspondente: José Francisco Carminatti Wencenlau | [email protected]

Palavras-chave: Levi-Strauss, Endocruzamento, Etologia, Primatologia, Endogamia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O debate acerca do tabu do incesto tem sido amplamente discutido até mesmo antes da fundação da antropologia como disciplina. Porém, foi nessa área do conhecimento que o tema adquiriu atenção acentuada, em especial após a publicação do renomado trabalho de Claude Lévi--Strauss, As estruturas elementares do parentesco, em 1949. Grande parte das escolas de ciências sociais brasileiras toma o assunto como encerrado por esse autor, contudo, isso está longe de ser verdade. Neste artigo procuramos reacender o debate com o estruturalismo lévi-straussiano e a sua principal teoria a respeito da proibição do incesto – a teoria da aliança– através do levantamento de diversos estudos que de algum modo dialoguem com a obra desse autor. Deste modo, com especial auxílio dos trabalhos de fronteira entre a biologia e a antropologia – que muitas vezes não chegam ao contato dos cientistas sociais – desejamos reavivar essa reflexão no circulo acadêmico brasileiro.