O PAPEL DA MÚSICA NO ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E SOCIOEMOCIONAL EM CRIANÇAS AUTISTAS

Edição de Junho 2025

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ISSN: 2965-9299
Editor Chefe: Dra. Profª Adriana Alves Farias
Início Publicação: 30/06/2025
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

O PAPEL DA MÚSICA NO ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E SOCIOEMOCIONAL EM CRIANÇAS AUTISTAS

Ano: 2025 | Volume: 7 | Número: 6
Autores: MARCIA RODRIGUES DOS SANTOS SILVA
Autor Correspondente: MARCIA RODRIGUES DOS SANTOS SILVA | [email protected]

Palavras-chave: Educação Infantil; Música; Autismo; Desenvolvimento Cognitivo; Desenvolvimento Socioemocional.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho analisa o papel da música como intermediária e mediadora no desenvolvimento cognitivo e socioemocional de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA),  abordando o tema com a máxima sensibilidade e base científica. A síndrome atrasa a idade fisiológica e mental do desenvolvimento, que afeta várias áreas: linguagem e fala, interação social, padrão de comportamento. Portanto, a música se torna uma linguagem alternativa, soa muitas vezes mais potente, rompe barreiras e abre caminhos para a comunicação, expressão emocional, aprendizado e aprendizado independente. A pesquisa está fundamentada em revisão bibliográfica e em experiências práticas da Educação Infantil, dialogando com áreas como a pedagogia, a psicologia do desenvolvimento, a neurociência e a musicoterapia. A musicalização, além de promover estímulos cognitivos como memória, atenção, percepção e raciocínio, também favorece o autoconhecimento, a empatia e o vínculo social. Em crianças com TEA, a música pode representar o meio mais acessível e eficaz para promover experiências educativas significativas. O artigo propõe uma reflexão crítica sobre o papel da música na Educação Infantil, considerando o educador como agente mediador essencial, e apontando a importância da participação da família e do suporte institucional. A musicalização é compreendida aqui não apenas como ferramenta pedagógica, mas como estratégia de inclusão, de acolhimento e de humanização do processo de aprendizagem.