O modernismo nos livros didáticos de ensino médio: os temas e textos tidos como fundadores e a formação do leitor escolarizado

Educação: Teoria e Prática

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ISSN: 19818106
Editor Chefe: Maria Rosa Rodrigues Martins de Camargo e João Pedro Pezzato
Início Publicação: 31/07/1993
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

O modernismo nos livros didáticos de ensino médio: os temas e textos tidos como fundadores e a formação do leitor escolarizado

Ano: 2011 | Volume: 21 | Número: 37
Autores: Maria Amélia Dalvi
Autor Correspondente: Maria Amélia Dalvi | [email protected]

Palavras-chave: Modernismo Brasileiro. Livros Didáticos. Ensino Médio.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Partindo de uma perspectiva cultural, o objetivo deste artigo é apresentar os
resultados de uma pesquisa metodologicamente caracterizada como bibliográficodocumental sobre o modernismo brasileiro em livros didáticos contemporâneos – seus
temas, textos e implicações para a formação de leitores escolarizados. Traz, em
primeiro lugar, uma breve síntese a respeito da pesquisa com livros didáticos e sua
(inter-relação) com a formação do leitor escolarizado no Brasil; depois, parte para uma
brevíssima consideração acerca do que se entende por "moderno" e por
"modernismo", passando pela instituição do termo e chegando às vanguardas
europeias, latino-americanas e brasileiras no século XX; por fim, organiza, em tabelas,
dados como os temas e subtemas relacionados ao Modernismo Brasileiro que
comparecem em quatro livros didáticos contemporâneos, para a disciplina de Língua
Portuguesa e Literatura no ensino médio, livros estes publicados por grandes grupos
editoriais, elencando, também, os textos e os autores abordados (especialmente,
Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de
Andrade). Como conclusão, analisa a que se presta o conjunto de temas, subtemas,
autores e textos veiculados pelos impressos pedagógicos no processo de formação do
leitor escolarizado. Defende, pois, que um livro didático menos previsível talvez fosse um meio de criticar tudo aquilo que reproduz um modelo de identidade – e de
educação, verdade e formação – estanque e essencialista.