O marxismo maduro de Lukács encontra Bourdieu: notas para um diálogo profícuo

Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociais

Endereço:
Rodovia Araraquara - Jaú, km 1 - Caixa Postal 174
Araraquara / SP
14800901
Site: http://seer.fclar.unesp.br/cadernos/
Telefone: (01) 6330-1630
ISSN: 23592419
Editor Chefe: Equipe Cadernos de Campo
Início Publicação: 30/01/1994
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Sociologia

O marxismo maduro de Lukács encontra Bourdieu: notas para um diálogo profícuo

Ano: 2014 | Volume: 18 | Número: 18
Autores: Leandro Módolo Paschoalotte
Autor Correspondente: PASCHOALOTTE, L. M. | [email protected]

Palavras-chave: Ontologia marxista. Alienação. Habitus.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

 Este trabalho tenciona em deslindar possíveis aproximações entre a com-
preensão lukacsiana da alienação em sua obra tardia Per una Ontologia dell’Essere 
Sociale e noção de habitus nas obras bourdieusianas: Razões Práticas e A dominação 
masculina. Pretendemos apresentar ao menos dois pontos que acreditamos que a teoria 
da alienação de Lukács contribui e é contribuída do habitus bourdieusiano. O que está 
em jogo é demonstrar que alguns delineamentos da obra tardia de György Lukács, no 
sentido de fundamentos últimos da reprodução específica do ser social, podem dar às 
ferramentas sociológicas de Pierre Bourdieu – provavelmente ao seu contragosto – um 
solo ontológico crítico e, no caminho inverso, que a ferramenta sociológica do habitus 
pode operacionalizar a captura de determinados fenômenos ontológicos do ser social.



Resumo Italiano

This work intends to unravel possible links between the lukacsian understan -
ding of alienation in his later work to Per una Ontologia dell’Essere Sociale and notion of 
habitus in the works bourdieusianas. We intend to present at least two points that we believe 
that the theory of alienation of Lukács is contributed and contributes habitus bourdieusian. 
What is at stake is to demonstrate that some designs of György Lukács’s later work, in the 
sense of ultimate foundations of reproduction-specific social being, can give Pierre Bourdieu’s 
sociological tools – probably to their chagrin – a solo ontological critic and, the reverse path, 
that the tool sociological habitus can operationalize the capture of certain ontological phe-
nomena of social being.