O maravilhoso país do Orkut: sobre jogos, racionalidade, nonsense e frivolidades

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

O maravilhoso país do Orkut: sobre jogos, racionalidade, nonsense e frivolidades

Ano: 2007 | Volume: 0 | Número: 17
Autores: Angela Prysthon, Fernando Israel Fontanella, Zadoque Alves da Fonseca Filho
Autor Correspondente: Angela Prysthon | [email protected]

Palavras-chave: estética, cotidiano, frivolidade, orkut, efêmero, brincadeira

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Partindo do conceito de Homo Ludens de Johan Huizinga, das conexões entre a estética e o cotidiano, de algumas noções habermasianas acerca da racionalidade e do nonsense como trabalhado por Gilles Deleuze, este artigo pretende associar o fascínio pela banalidade e a consolidação de uma estética da frivolidade presentes no Orkut à questão da racionalidade e do lúdico na sociedade contemporânea. Se o Orkut surgiu inicialmente como uma plataforma de estabelecimento de redes sociais de certo modo produtivas e sérias, é inquestionável a proliferação de jogos e “inutilidades em geral” no sistema (especialmente na sua apropriação brasileira). Nesse sentido, a brincadeira, o riso, o efêmero, a frivolidade, enfim, formam o cerne da nossa análise do fenômeno Orkut.



Resumo Inglês:

Departing from the concept of Homo Ludens by Johan Huizinga, from the connections between Aesthetics and everyday experience, from some Habermasian notions of rationality and from the nonsense as deployed by Deleuze, this essay intends to relate the fascination for banality and the consolidation of an aesthetics of frivolity (both very present in the Orkut) with the ideas of rationality and the ludic in contemporary culture. If the Orkut appeared as a platform of social networking, it is indubitable the proliferation of games and “inutilities” in the system (especially in its Brazilian branch). In this sense, playfulness, laughter, the ephemeral, frivolities, all of this form the kernel of our analysis of Orkut.



Resumo Espanhol:

Partiendo del concepto de Homo Ludens de Johan Huizinga, de las conexiones entre la estética y lo cotidiano, de algunas nociones habermasianas acerca de la racionalidad y del nonsense según fue trabajado por Gilles Deleuze, este ensayo pretende vincular la fascinación por La banalidad y la consolidación de una estética de la frivolidad presentes en Orkut con la racionalidad y lo lúdico en la sociedad contemporánea. Si Orkut surgió inicialmente como una plataforma de establecimiento de redes sociales de cierto modo productivas y serias, es incuestionable La proliferación de juegos e “inutilidades en general” en el sistema (especialmente en su apropiación brasileña). En ese sentido, la broma, la risa, lo efímero, la frivolidad, en fin, forman la base de nuestro análisis sobre el fenómeno Orkut.