Este artigo consiste na tentativa de pensar a manualidade e o manual, conceitos fundamentais da obra Ser e tempo de M. Heidegger, como possibilidade de remissão e descoberta das coisas, melhor dizendo, dos entes tais como eles se dão na experiência da lida cotidiana. Por meio da manualidade, trabalhada existencialmente, buscamos pensar a gênese do ente, descrevê-la e refletir um pouco acerca deste acontecimento. Nosso propósito é de perceber que o ente, descrito como um manual a partir do modo de ser da manualidade, não possui o “jeito†das coisas objetivamente dadas. Ele expressa antes um complexo de possibilidades e, também, a constituição do ser humano. Para alcançar nosso intento saremos alguns conceitos extraÃdos de alguns parágrafos de Ser e tempo, tais como: presença, manualidade, manual, instrumentalidade, ser-no-mundo, lida, obra, tempo, futuro.
This article is an attempt of thinking the handiness as a possibility of discovering the way of being of things, or rather of beings as they appear in daily dealings. Through the handiness as an existential, we look for the genesis of being. Some paragraphs from Martin Heidegger’s Being and time guide our reflections. Our purpose is to perceive that the being described as manual from the perspective called handiness has not a way of being like a thing. It expresses a complex of possibilities and, as such, the human being constitution. In order to achieve this purpose, we will use some concepts from Being and time as Dasein, handiness, manual, being-in-the-world, instrumentality, work, time and future.