O Lugar da Teoria-metodologia na Cultura Histórica

Revista De Teoria Da História

Endereço:
Universidade Federal de Goiás, Campus II - Faculdade de História - Caixa Postal 131 - CEP:74001-970
/ GO
0
Site: http://www.historia.ufg.br/revistadeteoria/
Telefone: (62) 8455-0455
ISSN: 21755892
Editor Chefe: Luíz Sérgio Duarte da Silva
Início Publicação: 31/07/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

O Lugar da Teoria-metodologia na Cultura Histórica

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 6
Autores: José Carlos Reis
Autor Correspondente: José Carlos Reis | [email protected]

Palavras-chave: Teoria-metodologia da história, empirismo, positivismo, Annales, históriaproblema, verdade histórica, ensino de história.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

É comum ouvir historiadores de prestígio emitirem opiniões desfavoráveis à epistemologia da
história: “ninguém se torna um historiador sendo um metodólogo da história”. A Escola dos
Annales expressou a sua desconfiança em relação à discussão teórico-metodológica, que
considerava vazia, abstrata, e incitava os jovens historiadores a procurarem produzir pesquisas
apenas sobre exemplos e fatos concretos. Este é o problema abordado nesse artigo: qual seria
o valor e o alcance científico do debate epistemológico-metodológico para a cultura histórica?
Pode um historiador ser considerado culto e competente sem nenhuma preparação teóricometodológica? Pode um professor, mesmo do ensino fundamental e médio, ensinar história
sem nenhuma bagagem teórico-metodológica? A epistemologia deve ficar restrita a alguns
pequenos círculos eruditos ou deve envolver todos os membros da comunidade de
historiadores? Contra o empirismo historiográfico, o autor defende o lugar central da teoriametodologia na cultura histórica.



Resumo Inglês:

It’s usual to hear prestigious historians emitting their unfavorable opinions
about Epistemology of History: “nobody become a historian being just a methodologist
of history”. The Annales School expressed its suspects about the theoric and
methodological discussion, thought as empty and abstract, and motivated young
historians to realize researches only about examples and concrete facts. This is the point
which this article talks about: which should be the value and the scientific reach of this
epistemological and methodological debate to the historical culture? Can an historian be
considered cult and competent without theoric and methodological preparation? Can a
professor, even of elementary or high school to teach history with no kind of theoric or
methodological approach? The epistemology must to be restricted to some little erudite
circles or must to involve all the members of the community of historians? Against the
historical empiricism the author defends the central place of theory and methodology in
historical culture.