O gosto amargo do perfume: gênero e estilo na produção da Banda Uó / The bitter taste of perfume: genre/gender and style in the production of Banda Uó

Revista Equatorial

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ISSN: 2446-5674
Editor Chefe: Angela Facundo Navia
Início Publicação: 31/07/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

O gosto amargo do perfume: gênero e estilo na produção da Banda Uó / The bitter taste of perfume: genre/gender and style in the production of Banda Uó

Ano: 2015 | Volume: 2 | Número: 3
Autores: Gibran Teixeira Braga
Autor Correspondente: G. T. Braga | [email protected]

Palavras-chave: música, estilo, marcadores sociais da diferença.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Banda Uó é um grupo musical de Goiânia (atualmente em São Paulo) formado por dois homens cisgênero gays e uma mulher trans, que faz sucesso entre diferentes segmentos do público jovem. Suas músicas e videoclipes utilizam referências da música pop internacional e de estilos brasileiros populares, como o tecnobrega. Nesse artigo, pretendo apontar como certos marcadores sociais da diferença, entre eles gênero, sexualidade, raça, classe, identidade nacional e geração, aparecem nas músicas e videoclipes da Banda, bem como em sua biografia e no público atingido. Argumento que, ao mesmo tempo em que se reafirmam certos estereótipos associados aos marcadores, estes também são ressignificados a partir de articulações inusitadas e desestabilizadoras, tanto na produção do grupo quanto na circulação de sua imagem e no seu público.



Resumo Inglês:

Banda Uó is a musical group from Goiânia (currently in São Paulo) formed by two cisgender gay men and a trans woman who is popular among different segments of the young audience. Your music and video clips uses references of international pop music and popular Brazilian styles such as tecnobrega. In this article, I point out how certain social markers of difference, including gender, sexuality, race, class, national identity and generation, appears in the music and video clips of the band and in their biography and in the reached public. I argue that, while it reaffirmed certain stereotypes associated with social markers, these are also reinterpreted through unusual and destabilizing articulations in the group production as in the circulation of its image and in its public.