O gesto bibliográfico e a modernidade

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ISSN: 1981-8920
Editor Chefe: Brígida Maria Nogueira Cervantes
Início Publicação: 31/05/1996
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Ciência da informação

O gesto bibliográfico e a modernidade

Ano: 2015 | Volume: 20 | Número: 2
Autores: Vinícios Menezes
Autor Correspondente: Vinícios Menezes | [email protected]

Palavras-chave: Bibliografia, Filosofia da linguagem, Modernidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: A bibliografia partilha de uma esfera discursiva tensiva, ora intensamente textual, ora demasiadamente estatística. Por ora, em linhas gerais, põe-se a bibliografia em perspectiva como uma performance linguística que porta consigo milênios de tradição, reviravoltas, guinadas, estagnações, que todavia não lhe arranca o frescor. O inverso, a torna cada vez e sempre mais instigante, vide as falas de Gabriel Peignot “a bibliografia é o mais vasto e universal de todos os conhecimentos humano”, e de Alfredo Serrai “a bibliografia é a mãe de todas as disciplinas da representação escrita”. Objetivo: Esse ensaio busca apresentar a dinâmica tensiva da Bibliografia e suas alternâncias valorativas. A intenção central é tecer como questão de princípio da Bibliografia a dimensão linguístico-pragmática. Metodologia: O enfoque teórico-reconstrutivo é o abordado, a partir das possibilidades de abertura às instâncias passíveis de desenvolvimento e realização. Entendendo a bibliografia como Paul Otlet, enquanto meio, guiamonos pelos seus usos – cognitivos e comunicativos. Contudo, também nos indagamos acerca da modernidade da bibliografia e suas questões de permanente discussão: tem por fim “algo maior” como uma ciência geral dos livros/documentos, como em Otlet? Ou, será arte exegética dos hermeneutas e críticos? Ou ainda, alguma coisa totalmente outra? Ou talvez, nem tanto nem tão pouco, há um equilíbrio reflexivo possível de ser estabelecido? Resultados: Orientamo-nos “para” dimensão humanístico-universal implicada na bibliografia, acreditando ser esta um meio para o uso público da razão tão propagado, mas tão pouco realizado pela modernidade. Conclusões: Ao final, são postos argumentos acerca de uma devida recontextualização e de uma possível reconstrução de alguns pressupostos bibliográficos, visando seus respectivos potenciais emancipatórios, outrora inconclusos no projeto do esclarecimento (Aufklärung).



Resumo Inglês:

Introduction: The bibliography sharing a tensile discursive sphere, sometimes intensely textual, statistical now too. For now, in general, is put in perspective the bibliography as a linguistic performance that door can millennia of tradition, turns, twists, stagnation, which however does not start his freshness. The reverse, to becoming and ever more exciting, see the lines of Gabriel Peignot “the bibliography is the most vast and universal of all human knowledge”, and Alfredo Serrai “the bibliography is the mother of all disciplines of representation writing”. Objective: This paper aims to present the dynamic tensile Bibliography and its evaluative alternations. The central intention is to weave as a matter of principle of reading the linguistic-pragmatic dimension. Methodology: The theoretical and reconstructive approach is discussed, as of opening possibilities to instances subject to development and achievement. Understanding it as Paul Otlet, as a means, we are guided by their uses - cognitive and communicative. However, we also inquire about modernity literature and its ongoing discussion questions: has finally "something bigger" as a general science of books / documents, as in Otlet? Or, you exegetical art of hermeneutics and critical? Or something else entirely? Or perhaps not so much or so little, there is a possible reflective equilibrium to be established? Conclusions: We guide us "to" the humanistic-universal dimension involved in the bibliography, believing this to be a means for the public use of reason as propagated, but neither held by modernity. Lastly, the arguments put about a due recontextualization and a possible reconstruction of some bibliographic assumptions, aiming their emancipatory potential, once inconclusive in explaining the project (Aufklärung).



Resumo Espanhol:

Introducción: La bibliografía compartir una esfera discursiva a la tracción, a veces intensamente textual, ahora también estadística. Por ahora, en general, se pone en perspectiva la bibliografía como una actuación lingüística esa puerta puede milenios de tradición, vueltas, giros, el estancamiento, que sin embargo no se inicia su frescura. En el reverso, para llegar a ser y cada vez más emocionante, ver las líneas de Gabriel Peignot “la bibliografía es la más amplia y universal de todo el conocimiento humano”, y Alfredo Serrai “la bibliografía es la madre de todas las disciplinas de la representación escritura”. Objetivo: Este documento tiene como objetivo presentar la tracción dinámica Bibliografía y sus alternancias evaluativos. El propósito central es tejer como una cuestión de principio de la lectura la dimensión lingüístico-pragmática. Metodología: Se discute el enfoque teórico y reconstructiva, a partir de la apertura de posibilidades a los casos sometidos al desarrollo y logro. Entendiéndo la bibliografía como Paul Otlet, como medio, nos guiamos por sus usos - cognitivos y comunicativos. Sin embargo, también nos preguntamos acerca de la literatura modernidad y sus preguntas para el debate en curso: tiene por fin "algo más grande" como una ciencia general de libros / documentos, como en Otlet? O bien, arte exegética de la hermenéutica y crítica? O algo completamente distinto? O tal vez no tanto o tan poco, hay un posible equilibrio reflexivo para ser establecido? Conclusiones: Orientamos a nosotros a la dimensión humanista universal, implicado en la bibliografía, creyendo que se trata de un medio para el uso público de la razón como propagado, pero ni en poder de la modernidad. Por último, los argumentos acerca de un debido recontextualización y una posible reconstrucción de algunos supuestos bibliográficas, con el objetivo de su potencial emancipador, una vez concluyente para explicar el proyecto (Aufklärung).