O gênero Relato de Prática da OLP: enquadre discursivo para os letramentos do professor
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O gênero Relato de Prática da OLP: enquadre discursivo para os letramentos do professor
Autor Correspondente: E. M. F. Souza | [email protected]
Palavras-chave: bakhtin, docência, ensino, letramentos, linguÃstica aplicada.
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Resumo Português:
O artigo visa a apresentar o gênero Relato de Prática da OlimpÃada de LÃngua Portuguesa Escrevendo o Futuro (OLP), Programa do Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Fundação Itaú e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação e Ação Comunitária (Cenpec), destacando o seu funcionamento discursivo em relação à atividade de escrita do professor, entendida como uma possibilidade de mobilizar conhecimentos sobre a lÃngua e sobre os fazeres da docência. Nossa discussão será fundamentada por princÃpios da LinguÃstica Aplicada (LA) em diálogo com os estudos dos letramentos crÃticos do professor, alguns aspectos da LinguÃstica Sistêmico-Funcional (LSF) e da teoria de gênero bakhtiniana, em uma tendência inter/transdisciplinar. Os resultados da discussão apontam para a potencialidade do gênero na e para a formação de professores. Para corroborar com essa afirmação, expomos dois textos da OLP que orientam a escrita do Relato, os quais encontram-se organizados em cinco episódios temáticos para a análise discursiva. A interpretação desses episódios já provoca e desencadeia alternativas de levar o professor a engajar-se, enunciativamente, procurando assumir-se como autor de uma prática social realizada no ambiente escolar, um espaço marcado por heterogeneidades identitárias e efervescência polÃtica, inerentes a quem enuncia, ainda que desabroche implicitamente.
