O ESPAÇO URBANO SOB O NEOLIBERALISMO E OS “TERRITÓRIOS DA VIDA HUMANA” COMO POSSIBILIDADES DO “COMUM”

Revista Tamoios

Endereço:
Rua Dr. Francisco Portela, 1470 - Patronato
São Gonçalo / RJ
24435-005
Site: https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/tamoios/index
Telefone: (21) 3705-2227
ISSN: 1980-4490
Editor Chefe: Eduardo Karol
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia

O ESPAÇO URBANO SOB O NEOLIBERALISMO E OS “TERRITÓRIOS DA VIDA HUMANA” COMO POSSIBILIDADES DO “COMUM”

Ano: 2021 | Volume: 17 | Número: 2
Autores: O. A. A. Santos, C. J. M. Castilho
Autor Correspondente: O. A. A. Santos | [email protected]

Palavras-chave: Desigualdades Territoriais. Resistências Sociais. Contra-Racionalidade. Outro Mundo Possível

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O espaço urbano, atualmente, é produzido por diferentes agentes a partir de interesses e práticas calcadas na razão neoliberal, tentando esmagar tudo o que encontra no seu caminho. Porém, esta experiência urbana não apaga de todo as possibilidades de fortalecer os territórios da vida humana, fazendo valer as possibilidades do comum. Este artigo faz uma reflexão sobre a tendência atual de organização dos espaços urbanos, suscitando e/ou consolidando as diversas formas de resistência às práticas espaciais autoritárias e violentas inerentes a essa racionalidade. O método de abordagem da presente reflexão aproxima-se do materialismo histórico-dialético, tendo em vista sua plasticidade no que concerne à apreensão das contradições e dos conflitos estabelecidos no curso da história do capitalismo. Ao final, corroborou-se a hipótese segundo a qual os territórios da vida humana podem ser reforçados como perspectivas de construção do comum, combatendo o discurso único que impõe a cidade neoliberal.



Resumo Inglês:

Currently, the urban space is produced by different agents based on interests and practices from a neoliberal logic, trying to crush everything in its path. However, this urban experience does not completely erase the possibilities of strengthening the human life territories, constructing the possibilities of the common. This paper reflects on the current trend in terms of the urban space organization, raising and/or consolidating the various rersistance shapes face to authoritarian and violent spatial practices inherent to this rationality. The approach method of this reflection is close to historical-dialectical materialism, due to its flexibility relative to the apprehention of contradictions and conflicts established during the course of the capitalism’s history. Finally, we corroborated the hypothesis through which the human life territories can be reinforced as perspectives for the construction of the common, fighting against the unique discourse that imposes the neoliberal city projet.