O artigo analisa a concentração fundiária e a dinâmica imobiliária no território do municÃpio de Vitória (ES, Brasil) a partir da categoria renda da terra. Demonstra que o espaço de Vitória vem se (re)produzindo seguindo a lógica do mercado e se inscreve na perspectiva da já tradicional e secular questão fundiária no Brasil, onde o monopólio da propriedade da terra subordina os urbanitas e acentua as desigualdades territoriais.