O escritor migrante e a ficção diaspórica

Cadernos De Pesquisa Interdisciplinar Em Ciências Humanas

Endereço:
CAMPUS UNIVERSITáRIO DA TRINDADE S/N
Florianópolis / SC
0
Site: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/cadernosdepesquisa
Telefone: (48) 3721-9405
ISSN: 16787730
Editor Chefe: Myriam Raquel Mitjavila
Início Publicação: 29/02/2000
Periodicidade: Semestral

O escritor migrante e a ficção diaspórica

Ano: 2009 | Volume: 10 | Número: 96
Autores: Shirley de Souza Gomes Carreira
Autor Correspondente: Shirley de Souza Gomes Carreira | [email protected]

Palavras-chave: identidade, migração, representação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em Imaginary Homelands, Salman Rushdie afirma que escritores migrantes, como ele, que pertencem a dois mundos ao mesmo tempo, posto que têm sido transportados através do mundo, são homens traduzidos. O homem híbrido está na confluência das misturas, das transformações, nas combinações de novas culturas, idéias e políticas. É, portanto, um homem que não pode pensar em si mesmo como o fruto de uma identidade condicionada ao que Marc Augé denomina “lugar antropológico”. Este artigo analisa o romance Fúria, de Salman Rushdie, a fim de demonstrar como a obra retrata a questão da identidade do ponto de vista de um escritor migrante.



Resumo Inglês:

In Imaginary Homelands, Salman Rushdie says that migrant writers, who belong to different worlds and have been transported through the world, are translated men. A hybrid man is in the confluence of blending, changes and in the combination of new cultures, ideas and policies. Thus, he is a man that cannot think of himself as being the product of an identity that is conditioned to what Marc Augé defined as “anthropological place”. This article focuses on the novel Fury, by Salman Rushdie, in order to show how it portrays the issue of identity from the migrant writer’s viewpoint.