O Encantado: mediações e diálogos da cultura no processo de criação de Attílio Colnago

Revista Apotheke

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ISSN: 2447-1267
Editor Chefe: Jociele Lampert
Início Publicação: 31/12/2015
Periodicidade: Semestral

O Encantado: mediações e diálogos da cultura no processo de criação de Attílio Colnago

Ano: 2020 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: A. J. Cirillo
Autor Correspondente: A. J. Cirillo | [email protected]

Palavras-chave: processo de criação, criação coletiva, artes visuais;

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto trata de aspectos compartilhados do processo criador de Attilio Colnago, em especial para a mostra “O Encantado” (2014). O foco central está nas mediações entre a mente criadora e a cultura que a envolve e que se materializa como imagem geradora. A partir dos pressupostos dos estudos atuais do processo criativo, buscamos evidenciar alguns aspectos da estrutura rizomática que envolve o gesto criador. O texto procura inferir uma análise de um processo criativo que se constitui como uma linguagem de natureza dialógica que revela a dimensão transcultural e transtemporal do discurso artístico de Colnago.

Inferimos que a interlocução estética desse artista, nesta mostra, reopera o vivido a partir de matrizes culturais e conceituais impressas na sua memória e na do público, o que pode ser evidenciado contextos amplos, extra mostra, compartilhados por meio de recursos tecnológicos contemporâneos como o QR Codes. Com isto, busca-se acionar a rede de relações semióticas que nos aproxima das artimanhas dessa mente criadora e dos modos de recepção do público.



Resumo Espanhol:

Este texto trata aspectos compartidos del proceso creativo de Attílio Colnago, especialmente para la muestra “O Encantado” (2014). El enfoque central son las mediaciones entre la mente creativa y la cultura que se materializa como una imagen generadora. Con base en los supuestos de los estudios actuales del proceso creativo, nosotros resaltamos algunos aspectos de la estructura que está cerca del gesto creativo. El texto busca inferir un análisis de un proceso creativo que se constituye como lenguaje de naturaleza dialógica transcultural y (trans)temporal. Inferimos que la interlocución estética de este artista hace de su vivido las matrices culturales y conceptuales que serán impresas en su memoria y en la del público. Sus contenidos amplios son compartidos a través de recursos tecnológicos contemporáneos como Códigos QR. Con esto, buscamos activar la red de relaciones semióticas que nos acerca a las travesuras de la mente creativa y de las formas del espectador recibir y percibir la obra.