O Desenho-Projeto e seu Avesso nas Poltronas de Luiz Henrique Schwanke

Domínios Da Imagem

Endereço:
RODOVIA CELSO GARCIA CID, KM 380
Londrina / PR
Site: http://www.uel.br/cch/his/dominiosdaimagem/
Telefone: (43) 3371-4398
ISSN: 19822766
Editor Chefe: Alberto Gawryszewski
Início Publicação: 31/10/2007
Periodicidade: Semestral

O Desenho-Projeto e seu Avesso nas Poltronas de Luiz Henrique Schwanke

Ano: 2011 | Volume: 4 | Número: 9
Autores: Ana Carla de Brito, Rosângela Miranda Cherem
Autor Correspondente: Ana Carla de Brito | [email protected]

Palavras-chave: Desenho; arte conceitual; história da arte.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo aborda uma série de desenhos do artista catarinense Luiz Henrique Schwanke feitos de 1978 a 1980. Os desenhos figuram poltronas de maneira naturalista e referenciam, através de seus títulos, obras de arte renascentistas, barrocas e neoclássicas. A série foi pensada a partir da discussão teórica sobre o desenho no século XVI com o historiador da arte Giorgio Vasari e contemporaneamente com o crítico Agnaldo Farias, por meio da relação entre o desenho como projeto e o desenho criador de mundos. São utilizados os escritos do próprio artista, além de cartas, reportagens e artigos publicados sobre seus trabalhos. São feitas relações com obras de Joseph Kosuth, Julio González e Tamara Andrade. Conclui-se que o artista se utiliza do desenho naturalista para acessar um trabalho conceitual realizado pelo espectador; e que seu trabalho reconcilia desenho de projeto com o desenho inventivo, representação e criação conceitual.



Resumo Inglês:

This article deal with a serie of drawings by Luiz Henrique Schwanke, an artist from Santa Catarina. It was made since 1978 to 1980. The drawings are armchairs in a naturalistic way, and it refers to works of renaissance, baroque and neoclassical work of art through their titles. The though about this serie begins with the theoretical discussion about the drawing in the sixteenth century with the art historian Giorgio Vasari and nowadays with the critic Agnaldo Farias, through the relationship between drawing as project and drawing that create worlds. There are writings of the artist himself that are used, as well as letters, reports and articles of his work. Relationships are made with works by Joseph Kosuth, Julio Conzález and Tamara Andrade. This article concludes that the artist uses the naturalistic drawing to acess a conceptual work done by the viewer, and that his work reconciles drawing project with the inventive drawing, representation and conceptual creation.