O CORPO INSÓLITO E A BIOPOLÍTICA EM TEXTOS DE MARIO BELLATIN

Missangas: Estudos em Literatura e Linguística

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ISSN: 2763-5279
Editor Chefe: Celso Kallarrari
Início Publicação: 20/12/2020
Periodicidade: Semestral

O CORPO INSÓLITO E A BIOPOLÍTICA EM TEXTOS DE MARIO BELLATIN

Ano: 2021 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Ivana Teixeira Figueiredo Gund
Autor Correspondente: Ivana Teixeira Figueiredo Gund | [email protected]

Palavras-chave: Literatura; Biopolítica; Corpo; Mario Bellatin

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo discute as relações políticas experienciadas pelos corpos
apresentados como disformes ou diferentes, presentes nas obras Salón de
Belleza (2005) e Los fantasmas del masajista (2006), de Mario Bellatin. São
corpos enfermos, adornados, mutilados ou maquiados que fogem aos padrões
estabelecidos e constituem-se em lugar de existência e de não adequação
aos modelos impostos socialmente. A relação deles com a vida coletiva será
território de reflexão sobre conceitos éticos e políticos. Essa condição dos
corpos evidenciará a aproximação de determinadas vidas ao conceito de vida
nua. A análise se fundamenta nos estudos sobre biopolítica e utiliza, como
fundamentação teórica Michel Foucault (1999; 2008), Giorgio Agamben
(2010), Georges Didi-Huberman (2011), Roberto Esposito (2010) e Achille
Mbembe (2016).
 



Resumo Inglês:

The article discusses the political relations experienced by the bodies presented as misshapen or different, present in the works Salón de Belleza (2005) and Los fantasmas del masajista
(2006), by Mario Bellatin. They are diseased, adorned, mutilated or made-up bodies that escape
the established standards and constitute a place of existence and of non-adaptation of socially
imposed models. Their relationship with collective life will be a territory for reflection on ethical
and political concepts. This condition of the bodies will show the approximation of certain lives to
the concept of naked life. The analysis is based on studies on biopolitics and uses, as a theoretical
basis, Michel Foucault (1999; 2008), Giorgio Agamben (2010), Georges Didi-Huberman (2011),
Roberto Esposito (2010) and Achille Mbembe (2016).