O coelho como modelo experimental em laringologia

Arquivos Internacionais De Otorrinolaringologia

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ISSN: 18094872
Editor Chefe: Prof. Dr. Geraldo Pereira Jotz
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

O coelho como modelo experimental em laringologia

Ano: 2009 | Volume: 13 | Número: 2
Autores: Christiano de Giacomo Carneiro, Fabrício Scapini
Autor Correspondente: Christiano de Giacomo Carneiro Alameda | [email protected]

Palavras-chave: pregas vocais, modelo animal, laringe, coelho

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: A pesquisa em laringologia, são comumente utilizados modelos animais. A experimentação animal
pode ainda contribuir muito para essa evolução, principalmente pela facilidade de acesso em relação
às laringes humanas, e por serem mais facilmente controlados.
Objetivo: Este trabalho objetivou analisar a laringofissura com enxertia das pregas vocais como técnica cirúrgica
experimental em coelhos adultos machos.
Método: Foram estudados 46 coelhos albinos da raça New Zealand, submetidos à micro-cirurgia em ambas
as pregas vocais, com enxertia uni ou bilateral de gordura ou fáscia muscular autólogas.
Resultados: Houve 4 perdas, sendo 3 animais até a primeira semana do período pós-operatório e outro após 19
dias da cirurgia. Nos animais subsequentes, não houve mais nenhuma infecção, hematoma ou deiscência
das suturas.
Conclusão: O estudo permite concluir que a laringofissura experimental em coelhos é um método seguro e que
pode ser usado para estudos em laringologia.



Resumo Inglês:

Introduction: In the research in laryngology we normally use animal models. The animal experimentation may also
contribute largely for this evolution, mainly for the easy access compared to human larynxes and for
they are more easily controlled.
Objective: The objective of this work is to analyze the laryngofissure with vocal cords graft as an experimental
surgical technique in male adult rabbits.
Method: We studied 46 New Zealand albino rabbits submitted to microsurgery in both vocal cords with autologous
unilateral or bilateral graft of fat or fascia.
Results: There were 4 losses of 3 animals until the first week of the postoperative period and another after 19
days after surgery. In the subsequent animals there were no infection, hematoma or sutures dehiscence.
Conclusion: The study enables the conclusion that the experimental laryngofissure in rabbits is a safe method that
may be used for laryngological studies.