Atualmente a produção de condomÃnios horizontais populares fechados em cidades do interior de São Paulo vem apresentando significativo crescimento. O papel do capital incorporador, ao selecionar estrategicamente aspectos subjetivos que remetem a padrões de vida associados ao da elite, aliado à facilidade nos financiamentos, exerce significativo interesse a quem está à procura de uma casa própria. Porém, o tamanho pequeno das residências, a distância em que estão inseridos, além das regras e dos conflitos que permeiam o cotidiano nesses espaços, desmentem as promessas de uma melhor “qualidade de vida†a partir da aquisição de uma residência em um condomÃnio. Neste artigo, apresentamos parte da análise da pesquisa realizada a partir de entrevistas com moradores e futuros moradores de condomÃnios horizontais populares fechados em duas cidades paulistas: Presidente Prudente e São Carlos.