Este artigo tem como foco compreender o papel do brincar na construção da identidade e da autonomia da criança na Educação Infantil. Brincar é muito mais do que se divertir: é uma forma de se expressar, de se reconhecer e de se posicionar no mundo. Por meio das brincadeiras, as crianças vivem experiências simbólicas, constroem relações, tomam decisões e aprendem a lidar com sentimentos e frustrações. Com base em teóricos como Vygotsky, Cunha e Kishimoto, este trabalho busca destacar a importância das vivências lúdicas na formação do sujeito infantil. Ao mesmo tempo, discute-se o papel do educador como aquele que observa, propõe e escuta com sensibilidade o universo da infância. O brincar, nesta perspectiva, é tanto linguagem quanto ferramenta de desenvolvimento integral.