O BRINCAR COMO LINGUAGEM ESSENCIAL NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Edição de Junho 2025

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ISSN: 2965-9299
Editor Chefe: Dra. Profª Adriana Alves Farias
Início Publicação: 30/06/2025
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

O BRINCAR COMO LINGUAGEM ESSENCIAL NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Ano: 2025 | Volume: 7 | Número: 6
Autores: MARLI LOPES DOS SANTOS DIODATO
Autor Correspondente: MARLI LOPES DOS SANTOS DIODATO | [email protected]

Palavras-chave: Linguagem; Expressão; Cultura; Desenvolvimento; Socialização.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O brincar é uma linguagem fundamental na infância e constitui-se como um dos pilares no processo de desenvolvimento integral das crianças. Mais do que uma atividade espontânea ou de lazer, o brincar representa uma forma singular de expressão, comunicação e construção de saberes. Por meio das brincadeiras, as crianças elaboram sentimentos, experimentam papéis sociais, exploram o mundo e constroem significados. Este artigo tem como objetivo refletir sobre a importância do brincar como linguagem essencial no contexto da Educação Infantil, destacando sua contribuição para o desenvolvimento cognitivo, emocional, social e motor. A partir de uma abordagem teórica fundamentada em autores como Vygotsky, Kishimoto e Winnicott, discute-se como o brincar se insere nas práticas pedagógicas e como pode ser valorizado como elemento central no currículo da infância. Também são analisadas as implicações da mediação do adulto no processo lúdico, ressaltando a importância do planejamento intencional de espaços e tempos que favoreçam a ludicidade. Além disso, o texto aponta os riscos da escolarização precoce e da diminuição dos momentos de brincar nas rotinas escolares, propondo uma ressignificação do papel do educador como facilitador de experiências significativas. Por fim, o artigo reforça a necessidade de reconhecer o brincar como um direito garantido e como uma linguagem potente, que dá voz à infância e contribui para a formação de sujeitos criativos, críticos e autônomos.