O Brasil pós-1822: nem tão moderno, nem tão conservador

Revista Faces de Clio

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ISSN: 2359-4489
Editor Chefe: Bárbara Ferreira Fernandes
Início Publicação: 01/01/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

O Brasil pós-1822: nem tão moderno, nem tão conservador

Ano: 2017 | Volume: 3 | Número: 5
Autores: Wender M. L. Souza
Autor Correspondente: Wender M. L. Souza | [email protected]

Palavras-chave: Escravidão,Liberalismo,Brasil

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Resumo: O presente artigo trata da acomodação de ideias no Brasil do século XIX, mais especificamente das liberais na economia e como reverberaram no meio político do país. Havia uma distância entre a teoria e a prática, pois a ação se afastava da ideia da classe dominante, como exemplo, e foco do artigo, a escravidão que era criticada pelo discurso liberal europeu, mas encontrava resistência entre os liberais brasileiros. Assim sendo, ideias liberais, como livre comércio, direito à propriedade e individualismo, eram defendidas na economia, no entanto, eram rechaçadas quando se referiam à escravidão, que perdurava no Brasil. Para demonstrar essa discrepância entre prática x teoria, utilizam-se Alfredo Bosi, Roberto Schwarz e Carlos Lessa.

 



Resumo Inglês:

Abstract: This article deals with the setting of ideas in Brazil during the 19th century, most specifically the liberal ideas in economics and how they reverberate in the country’s political environment. There was a gap between theory and praxis, because the action distanced itself from the ruling class’s idea. As an example, the slavery, which was criticized by the European liberal discourse, was well accepted by brazilian liberals. Thus, liberal ideas such as free trade, the property rights and individualism were defended in the economy, however, rejected when dealing with slavery, which persisted in Brazil. In order to demonstrate the discrepancy between praxis x theory, texts from Alfredo Bosi, Roberto Schwarz and Carlos Lessa are considered.