O BEM VIVER COMO FILOSOFIA DA VIDA: CONTRIBUIÇÕES À EDUCAÇÃO INTERCULTURAL

Revista Temas em Educação

Endereço:
Jardim Universitário - Centro de Educação - Castelo Branco
João Pessoa / PB
58051-900
Site: http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/index
Telefone: (83) 3216-7140
ISSN: 2359-7003
Editor Chefe: Ana Cláudia da Silva Rodrigues e Fabiana Sena
Início Publicação: 03/01/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Ciências Contábeis, Área de Estudo: Linguística

O BEM VIVER COMO FILOSOFIA DA VIDA: CONTRIBUIÇÕES À EDUCAÇÃO INTERCULTURAL

Ano: 2019 | Volume: 28 | Número: 2
Autores: A. Pozzer, J. D. H. Díaz
Autor Correspondente: A. Pozzer | [email protected]

Palavras-chave: bem viver, filosofia de vida, educação, interculturalidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Adotamos no presente artigo o Bem Viver andino como possibilidade de pensá-lo como Filosofia da Vida, situando-o no debate filosófico-educacional para, ensaisticamente, visualizar aportes a uma educação intercultural, capaz de reconhecer diferentes identidades, alteridades e racionalidades. O objetivo é refletir sobre possíveis aberturas e diálogos que podem contribuir com estudos e projetos educacionais que estão instaurando perspectivas críticas de educação e interculturalidade, de modo a descentrar concepções, discursos e práticas etnocêntricas, cognitivistas e monoculturais que reproduzem alienação e acriticidade, negando as dimensões da corporeidade, da espiritualidade e da inventividade das gerações contemporâneas. Utilizamos a hermenêutica filosófica, crítica, portanto, como referencial de nossa reflexão e diálogo com autores que oferecem subsídios teórico-metodológicos que sustentam o debate do intercultural na educação, como Paulo Freire, Vera Maria Candau e Reinaldo Fleuri, dentre outros. Concluímos que, embora o pensamento hegemônico perdure na cultura escolar, a abertura ao intercultural no pensamento filosófico-educacional tem se tornado inevitável, aumentando o desafio e, ao mesmo tempo, a riqueza contida nas diferentes perspectivas culturais e epistemológicas de educação.