O AUTOCONHECIMENTO, O NARRADOR ONISCIENTE, A VIDA COMUM

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ISSN: 19822928
Editor Chefe: Araceli Velloso
Início Publicação: 30/06/1996
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

O AUTOCONHECIMENTO, O NARRADOR ONISCIENTE, A VIDA COMUM

Ano: 2006 | Volume: 11 | Número: 2
Autores: Waldomiro José da Silva Filho
Autor Correspondente: Waldomiro José da Silva Filho | [email protected]

Palavras-chave: autoconhecimento, externalismo, narrador onisciente

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto investiga algumas dificuldades que o Externalismo Semântico apresenta para a idéia de “autoconhecimento” e “autoridade da primeira pessoa”. Defendo que essas dificuldades nascem, principalmente, do fato de que os argumentos externalistas, frequentemente, recorrem a experimentos mentais construídos na perspectiva de um narrador onisciente. Creio que “autoconhecimento” e “autoridade da primeira pessoa” devem ser pensados não do ponto de vista da epistemologia, mas das nossas capacidades práticas ordinárias de avaliarmos, ponderarmos, criticarmos, julgarmos nossos pensamentos, atitudes e ações, principalmente quando queremos dar uma prova, planejar algo, conversar com outras pessoas, justificar, explicar, enfim, quando queremos oferecer razões.



Resumo Inglês:

This text investigates some difficulties that Semantic Externalism
presents for the idea of “self-knowledge” and “first person authority”. I
would like to defend that those difficulties originate mainly from the fact
that externalist arguments often fall back on mental experiments construed
in the perspective of an omniscient narrator. I believe that “self-knowledge”
and “first person authority” should be thought of not from the viewpoint
of epistemology, but our normal practical capacities to evaluate, ponder,
criticize, judge our thoughts, attitudes and actions, especially when we want
to give proof, plan something, talk with other people, justify, explain, in
short, when we want to offer reasons.