O arquivo como sintoma: Anacronismo das imagens na obra de Harun Farocki

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ISSN: 2179-9938
Editor Chefe: Fábio Pezzi Parode
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Comunicação

O arquivo como sintoma: Anacronismo das imagens na obra de Harun Farocki

Ano: 2014 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: Jamer Guterres de Mello
Autor Correspondente: J. G. de Mello | [email protected]

Palavras-chave: Cinema, Arquivo, Anacronismo, Tempo, Harun Farocki.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho busca investigar de que maneira a imagem de arquivo pode ser considerada como sintoma, portadora de uma memória que lhe é particular, dando espaço a uma montagem de tempos heterogêneos e descontínuos, a partir das contribuições de Georges Didi-Huberman. Para tanto, fixamos nossa atenção ao filme “A Saída dos Operários da Fábrica” (1995), produzido inteiramente com imagens de arquivo pelo cineasta alemão Harun Farocki. Pensar o arquivo como sintoma significa reivindicar sua fertilidade crítica para além dos atributos iconográficos mais evidentes. É a partir do conceito de sintoma, experiência interior da imagem, que Didi-Huberman vai estabelecer o paradoxo do anacronismo ao pensar em um tempo historicamente complexo e impuro que se manifesta nas imagens.