No horizonte do possível: a Morte no Escritos em verbal de ave, de Manoel de Barros
Guavira Letras
No horizonte do possível: a Morte no Escritos em verbal de ave, de Manoel de Barros
Autor Correspondente: W. R. de M. O. Martins | [email protected]
Palavras-chave: decesso, poesia, figuração
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
A poética de Manoel de Barros é comumente relacionada com uma festividade das palavras, com a inutilidade dos objetos práticos, com as infâncias que se conectam com o homem simples e a natureza. O presente artigo intenciona apresentar outra reflexão: a figuração da morte na obra poética de Manoel de Barros. O objetivo é demonstrar qual a ideia da morte e suas possíveis figurações no projeto artístico/poético do Escritos em verbal de ave (2011). A metodologia parte da análise literária com base fortemente marcada pela filosofia, na tentativa de uma exploração dos sentidos que deem conta também do processo de significação, muito mais amplo e complexo, das figurações da morte. No entanto, caminhar por tal tema, com tal poética movente, exige um referencial teórico mais diverso, que eleja o discurso poético manoelino como ponto de partida e chegada.
Resumo Inglês:
Manoel de Barros’ poetic is commonly identified with a festivity of words, with the uselessness of useful objects and with the childhood that connect with the simple man and nature. This article wants to present the following reflection: the figuration of death in Manoel de Barros’ poetic work. The objetive is to demonstrate the idea of Death and its possible figurations in artistic/poetic project of Escritos em verbal de ave (2011). The metodology used literary analysis based heavily on philosophy in order to explore meanings and also to explain the large and complex significance process of figurations of death. However, think about this theme, with such moving poetic, requires more diverse theoretical frame of references that takes Manoel de Barros’s poetic as beginnig and ending point.
