A ninfa e o jaguar: corpos e dominação no vale do amanhecer

Vivência: Revista de Antropologia

Endereço:
Campus Universitário, CCHLA - Departamento de Antropologia - Lagoa Nova
Natal / RN
59.152-2240
Site: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/index
Telefone: (84) 3342-2240
ISSN: 2238-6009
Editor Chefe: Julie Antoinette Cavignac
Início Publicação: 07/05/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

A ninfa e o jaguar: corpos e dominação no vale do amanhecer

Ano: 2013 | Volume: 1 | Número: 41
Autores: A. Oliveira
Autor Correspondente: A. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Vale do Amanhecer, Corporeidade, Habitus

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho busca problematizar a dinâmica da dominação simbólica através do corpo que se dá no Vale do Amanhecer, tomando como base pesquisa etnográfica realizada nas filiais deste movimento nas cidades de São Lourenço da Mata e Recife - Pernambuco. Buscamos explorar como os rituais religiosos que são vivenciados no Vale do Amanhecer reproduzem e reforçam as estruturas de dominação, que têm por base as relações de gênero presentes na sociedade envolvente, se apresentando através do binômio ninfa e jaguar, que representam os adeptos do sexo feminino e masculino respectivamente. Tal dominação simbólica seria reproduzida e reforçada através da internalização dos sistemas classificatórios, que se perpetuam através das práticas ritualísticas vivenciadas neste movimento, e circunscritas aos corpos dos sujeitos, uma vez que, tal classificação é essencialmente corpórea.



Resumo Inglês:

This paper seeks to discuss the dynamics of symbolic domination through the body, based on ethnographic research conducted in the branches of the Valley of the Dawn in the cities of São Lourenço da Mata and Recife – Pernambuco. We seek to explore how religious rituals that are experienced in the Valley of the Dawn reproduce and reinforce the structures of domination, which is based on gender relations present in the surrounding society, appearing through the binomial ninfa and jaguar, representing female and male supporters respectively. This symbolic domination would be reproduced and reinforced through the internalization of classification systems, that are perpetuated through ritual practices lived in this movement, and confined to the bodies of subjects since this classification is essentially embodied.