Nietzsche e a perspectiva construcionista

Revista de Psicologia

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ISSN: 2179-1740
Editor Chefe: Cassio Adriano Braz de Aquino
Início Publicação: 26/01/2018
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Psicologia

Nietzsche e a perspectiva construcionista

Ano: 2011 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: C. R. S. da Ponte
Autor Correspondente: C. R. S. da Ponte | [email protected]

Palavras-chave: nietzsche, construcionismo, linguagem, conhecimento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este ensaio tem por base um confronto entre as considerações de Nietzsche em relação à construção do conhecimento e o movimento construcionista na Psicologia Social. Para Nietzsche, inspirado por Schopenhauer, o conhecimento é somente um meio de sobrevivência para a vida social e a linguagem, o instrumento estruturador que cria conceitos e metáforas que designam o que seja “verdadeiro” e “falso”. O construcionismo, por sua vez, se detém nas chamadas práticas discursivas. Estas práticas são veiculadas por discursos que promovem ações próprias que constituem sentidos jamais estanques. Tenta-se mostrar as semelhanças entre estes saberes acerca da linguagem compreendida como algo vivo e em eterno devir de sentidos vividos concretamente. Apesar destas aproximações, Nietzsche, contudo, ainda não poderia ser elencado como uma das influências do construcionismo, embora as afinidades.



Resumo Inglês:

This essay has for base a confrontation between Friedrich Nietzsche’s intuitions and the construcionist movement in the Social Psychology. For Nietzsche, inspired by Schopenhauer, the knowledge it is only a middle of survival for the social life and the language, the instrument that it creates concepts and metaphors that designate what is “true” and “false”. The construcionism, for his time, stops in the discursive practical calls. These practices are transmitted by speeches that promote an own actions that they constitute senses never tight. Therefore, the aim of this article is to show the similarities among these you know concerning the language understood as something alive and in eternal becoming of senses lived concretely. Although these approaches, Nietzsche, however, not yet could be elenced as one of the influences of the construcionism, even so the affinities.