O presente artigo descreve o uso conceitual, na obra de Jacques Rancière, dos “regimes de identificação das artes” – ético, representativo e estético –, em distinção aos argumentos dos intér-pretes da modernidade artística, como Walter Benjamin, Clement Greenberg, Pierre Bourdieu, Theodor Adorno & Max Horkheimer e Jean-François Lyotard, que defendem as noções de “modernidade”, “vanguarda” e “pós-modernidade” como categorias de interpretação da experiência artística dos últimos duzentos anos.