A NEGATIVIDADE ONTOLÓGICA CONSTITUTIVA DA EXISTÊNCIA HUMANA

Athenas

Endereço:
Rua Lopes Franco, 1001 - Bloco: C/D - Carijós
Conselheiro Lafaiete / MG
36406119
Site: https://fdcl.com.br/revista/
Telefone: (31) 3769-1919
ISSN: 2316-1833
Editor Chefe: Prof. Dr. Deilton Ribeiro Brasil
Início Publicação: 24/11/2020
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas

A NEGATIVIDADE ONTOLÓGICA CONSTITUTIVA DA EXISTÊNCIA HUMANA

Ano: 2015 | Volume: 1 | Número: 4
Autores: MIRANDA, Daniel Carreiro
Autor Correspondente: MIRANDA, Daniel Carreiro | [email protected]

Palavras-chave: Heidegger; Ontologia; Existência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo tem por objeto o tema da negatividade ontológica constitutiva da existência humana na celebre obra Ser e Tempo de Martin Heidegger. Na primeira seção de Ser e Tempo Heidegger discorre obre a dinâmica existencial do homem compreendido como ser-aí, nesse momento é evidenciado o caráter negativo da existência. Com a finalidade de investigar o tema, partiremos da reconstrução dos conceitos de existência e de seu caráter enquanto poder-ser (Seinkonnen) em Ser e Tempo. Na segunda parte, a análise da tonalidade afetiva da angústia é o ponto de partida para se chegar ao modo de ser do homem, descrito por Heidegger como cuidado (Sorge). Argumentaremos também, que o cuidado é o único modo de ser compatível com um ente que em seu modo de ser mais próprio é marcado por uma negatividade (incompletude) radical. Por último, apresentaremos, em seus traços gerais, a possibilidade compatível com o caráter de poder-ser do ser-aí: a possibilidade da morte, compreendida ontologicamente como ser-para-a-morte. Na conclusão, apontaremos o interesse maior de Heidegger em investigar a dinâmica existencial do ser-aí. Esse interesse consiste, em visualizar, por meio do que Heidegger chama de crise existencial do ser-aí (proporcionada pela angústia) o ponto de gênese das ontologias.