Narrativas do comum: experimentações táticas contra o biopoder no caso Luther Blissett

Rizoma

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ISSN: 2318-406X
Editor Chefe: Demétrio Azeredo
Início Publicação: 31/07/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Comunicação

Narrativas do comum: experimentações táticas contra o biopoder no caso Luther Blissett

Ano: 2014 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: A. R. Dalmolin, D. M. Paul
Autor Correspondente: A. R. Dalmolin, D. M. Paul | [email protected]

Palavras-chave: biopoder, mídia tática, multidão, Luther Blissett

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo reflete sobre a criação de notícias falsas através da figura de Luther
Blissett, uma identidade aberta adotada por estudantes e hackers na Itália durante
a década de 1990. Essas micronarrativas escancararam a fragilidade do jornalismo
local, além de ridicularizar a figura da mídia enquanto aliada do biopoder na sua
busca constante por materiais sensacionalistas. À luz de conceitos como biopolítica
e trabalho imaterial, procuramos compreender como Blissett emerge como
resistência criativa, confrontando o poder comum da multidão e o biopoder.



Resumo Inglês:

This article reflects on the creation of false news through the figure of Luther Blissett, an
open identity used by students and hackers in Italy during the 1990s. These micronarratives
threw open the fragility of local journalism, besides ridiculing media figure as an
ally of biopower in its constant quest for sensational materials. In the light of concepts
such as biopolitics and immaterial labor, we seek to understand how Blissett emerges
as creative resistance, confronting the common power of the mutlitude and biopower.



Resumo Espanhol:

En este artículo se reflexiona sobre la creación de falsas noticias a través de
la figura de Luther Blissett, una identidad abierta adoptada por cientos de estudiantes
y hackers en Italia durante la década de 1990. Estas micronarrativas
se abrió la fragilidad del periodismo local, allá de la burla hecha de la figura
mediática del biopoder mientras aliado en su constante búsqueda de materiales
sensacionalistas. A la luz de conceptos como la biopolítica y el trabajo inmaterial,
que tratamos de comprender cómo Blissett emerge como la resistencia
creativa, enfrentando el poder común de la multitud y el biopoder.