Este estudo aborda a questão da escola de nacionalização implantada pelo governo federal nos tempos do Estado Novo, destacando o período da Segunda Guerra Mundial. O espaço geográfico é a região Sul, mas as considerações se aprofundam em relação ao estado de Santa Catarina. Analisa a posição dos imigrantes estrangeiros e seus descendentes, na oportunidade em que deixaram de ser considerados como minorias étnicas, e as primeiras experiências de intervenção do governo federal visando a nacionalização. Enfoca, ainda, o papel da denúncia e da tortura na sociedade em geral e nas escolas em particular e descreve a realidade típica de "fechamento" de escolas pelas autoridades e os encaminhamentos dados ao material escolar e de outra natureza. A metodologia do estudo seguiu os caminhos da análise bibliográfica e documental complementada com entrevistas.
This paper examines the nationalization program implemented in Brazilian schools by the Federal Government during the Estado Novo (New State], focusing on the World War II period. The geographical space investigated is the southern region, but more emphasis is given to the state of Santa Catarina. The study analyzes the situation of foreign immigrants and their descendents at the moment they were no longer considered an ethnical minority, and the first experi-ences of intervention by the federal government aiming at nationalization. In addition, this paper also investigates the role of denunciation and torture in society in general, especially in schools, and describes the typical reality of schools which were closed down by authorities and what happened to school and other types of materials. The method employed was based on bibliographical and documental analysis complemented by interviews.