Nacionalismo, religião e (des)igualdade de sexo em Israel pelo prisma do direito da familia

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ISSN: 2176-0985
Editor Chefe: Sandra Duarte de Souza
Início Publicação: 01/02/1994
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia

Nacionalismo, religião e (des)igualdade de sexo em Israel pelo prisma do direito da familia

Ano: 2019 | Volume: 25 | Número: 1
Autores: R. Halperin-Kaddari, Y. Yadgar
Autor Correspondente: R. Halperin-Kaddari | [email protected]

Palavras-chave: Israel, nacionalismo, religião, judaísmo, discriminações, direitos das mulheres, matrimônio, divórcio, movimentos feministas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo mostra que o conflito violento e duradouro mantido por Israel com os seus vizinhos árabes está pesando de modo decisivo sobre as relações de gênero. Aos olhos de muitos judeus israelenses, trata-se de uma luta pela sobrevivência do Estado judeu, que eclipsou a maioria das outras questões de ordem civil e social – tais como a igualdade dos sexos e os direitos das mulheres – julgadas ‘secundárias’, por comparação. Daí a perpetuação de práticas discriminatórias, até a sujeição aberta das mulheres em Israel. O artigo trata mais especificamente da questão do matrimônio e do divórcio, tomada como revelador. Ela joga luz sobre o papel que os movimentos feministas – religioso judeu, de um lado, e árabe-palestino, do outro lado – exerceram na reforma do direito da família.



Resumo Francês:

Cet article montre que le conflit violent et durable entretenu par Israël avec ses voisins arabes pèse de façon décisive sur les rapports de genre. Aux yeux de nombreux juifs israéliens, il s’agit là d’une lutte pour la survie de l’État juif, qui a éclipsé la plupart des autres questions d’ordre civil et social — telles que l’égalité des sexes et les droits des femmes — jugées ‘secondaires’ par comparaison. D’où la perpétuation de pratiques discriminatoires, voire la sujétion ouverte des femmes en Israël. L’article porte plus spécifiquement sur la question du mariage et du divorce, prise comme un révélateur. Elle met en lumière le rôle que les mouvements féministes — religieux juif, d’une part, et arabo-palestinien, d’autre part — ont joué dans la réforme du droit de la famille.