MUTAÇÕES NA PRÁTICA CRÍTICA

Philósophos

Endereço:
Caixa Postal 131
GOIANIA / GO
0
Site: http://www.revistas.ufg.br/index.php/philosophos
Telefone: (62) 3521-1164
ISSN: 19822928
Editor Chefe: Araceli Velloso
Início Publicação: 30/06/1996
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

MUTAÇÕES NA PRÁTICA CRÍTICA

Ano: 2005 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: Fábio Akcelrud Durão
Autor Correspondente: Fábio Akcelrud Durão | [email protected]

Palavras-chave: Crítica, T.W. Adorno, teoria.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente texto investiga recentes modificações na prática da crítica filosófica. Em sua parte inicial, delineia rapidamente as principais determinações do conceito de crítica, bem como estabelece a ligação entre crítica e crise. Isto é seguido por uma descrição da prática crítica de T.W. Adorno, na qual são apontadas: a) a valorização da leitura micrológica em um contexto de precarização do conceito de totalidade; b) a problematização de uma linearidade temporal por meio da imbricação entre história e natureza; c) a crescente opacidade da linguagem filosófica diante da proximidade de seu objeto. A última parte do texto volta-se para desenvolvimentos recentes da crítica que acentuam as transformações introduzidas por Adorno. Em Derrida, há autonomização do detalhe; em Slavoj ðiñek perde-se a diferenciação entre objeto e instrumento de análise; em Deleuze e Guattari, ocorre a dissipação da distância hermenêutica.



Resumo Inglês:

The essay investigates recent developments in philosophical critique. In its first part, it draws in broad strokes the main determinations of the concept of critique, at the same time that it establishes a link between critique and crisis. This is followed by a description of T.W. Adorno’s critical practice, where it is highlighted: a. the valorization of micrological reading in the context of the waning of the concept of totality; b. the problematization of linear temporality through the intertwining of history and nature; c. a growing opacity in terms of philosophical language vis-à-vis its object. The last part of the text is devoted to recent versions of critique that take Adorno’s changes to an extreme degree. In Derrida, there is the autonomization of detail; in Slavoj ðiñek one loses sight of the difference between object and instrument of analysis; in Deleuze & Guattari one witnesses the dissolution of hermeneutical distance.