Museu das Ilhas, Porto Alegre/RS, Brasil: um exercício museal comunitário

Cadernos do CEOM

Endereço:
Rua Líbano 111-D - Passo dos Fortes
Chapecó / SC
89805-510
Site: http://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rcc
Telefone: (49) 3323-4779
ISSN: 2175-0173
Editor Chefe: Mirian Carbonera
Início Publicação: 01/01/1986
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Arqueologia, Área de Estudo: História

Museu das Ilhas, Porto Alegre/RS, Brasil: um exercício museal comunitário

Ano: 2021 | Volume: 34 | Número: 54
Autores: A. M. D. Zen, A. C. G. de Faria
Autor Correspondente: A. M. D. Zen | [email protected]

Palavras-chave: Museologia Social, Educação para o Patrimônio, Museu das Ilhas de Porto Alegre, RS

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo analisa como a comunidade da Ilha da Pintada se apropria do Museu das Ilhas de Porto Alegre, RS, para promover um exercício crítico e propositivo sobre a realidade. Descreve a problemática do Bairro Arquipélago, invisível para os moradores de outras regiões da cidade. Fundamentado no conceito de fato museal, considera a relação entre o homem que conhece e a realidade em que age e pertence. Discute o Museu como problematizador da realidade e produtor de sentidos e destaca o papel do inventário participativo na sua criação. Mostra como o Museu se converteu num ponto de memória local a partir de ações de Educação para o Patrimônio. Revela como o Museu adaptou-se à pandemia, ao utilizar-se das redes sociais para se aproximar da comunidade. Conclui que as pessoas são seu maior patrimônio, e que ele se tornou um espaço de articulação e resistência da comunidade mediante a constituição de um sentimento de pertença.



Resumo Inglês:

The paper analyzes how does the Ilha da Pintada community takes ownership of the Museum "Museu das Ilhas" of Porto Alegre, RS, in order to promote a critical and purposeful exercise upon the reality. It describes the issue of Arquipélago Neighborhood, invisible to the residents of other regions in the city. Grounded on the concept "museum fact", it considers the relation between man who knows and its reality to whom he acts and belongs to. It discusses the Museum as a reality-questioner and as a producer of senses, and it highlights the participatory inventory in its creation. It shows how the Museum transformed into a local memory spot out of Heritage Education actions. It reveals how the Museum adapted to the pandemic by using social media to approach the community. It concludes that the people are its biggest heritage, and it has become a space for community articulation and resistance through the constitution of a belonging feeling.