Movimentos sociais e interação comunicativa:A formação da comunicação sem sujeito

Contemporanea

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ISSN: 23161329
Editor Chefe: Jorge Leite Júnior
Início Publicação: 31/12/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Sociologia

Movimentos sociais e interação comunicativa:A formação da comunicação sem sujeito

Ano: 2006 | Volume: 4 | Número: 1

Palavras-chave: Movimentos sociais, Deliberação Pública, Hanseníase

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo discute o papel dos movimentos sociais no processo de construção de reivindicações amplas e publicamente consistentes. Com base nas noções de deliberação pública e de comunicação sem sujeito, procura-se evidenciar a importância de atores coletivos como catalisadores de interações, capazes de inserir sujeitos em redes discursivas formadas pelo cruzamento de múltiplos
âmbitos interacionais. É na interseção dessas instâncias relacionais que a coletividade constrói suas questões e demandas, politizando os problemas vivenciados cotidianamente. Para ilustrar as discussões conceituais, recorre-se ao Morhan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase), apresentando algumas falas proferidas por seus membros em diferentes âmbitos interacionais.



Resumo Inglês:

This article discusses the role of social movements in the process of construction of broad and coherent demands. Based on the notions of public deliberation and subjectless communication, we seek to demonstrate the importance of collective actors as catalysts of interaction, capable of inserting subjects within discursive webs formed through the intersections of multiple interactional environments.
We argue that it is at the intersection of such relational fields that the collectivity
constructs its issues and demands, thus politicizing its everyday problems. To illustrate the conceptual discussions we resort to the discourse produced, in different interactional spaces, by members of Morhan - a social movement that aims at the reintegration of individuals with leprosy disease, quoting from what its members have said in different interactional spaces