Mortalidade infantil e as malformações congênitas no Município de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil: estudo ecológico no período 1996-2008

Epidemiologia e Serviços de Saúde

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ISSN: 1679-4974
Editor Chefe: Elisete Duarte
Início Publicação: 31/12/2002
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Saúde coletiva

Mortalidade infantil e as malformações congênitas no Município de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil: estudo ecológico no período 1996-2008

Ano: 2012 | Volume: 21 | Número: 1
Autores: Maria Regina Reis Gomes, Juvenal Soares Dias da Costa
Autor Correspondente: Maria Regina Reis Gomes | [email protected]

Palavras-chave: mortalidade infantil, anormalidades congênitas, síndrome da rubéola congênita, malformação congênita, epidemiologia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: o estudo pretende verificar as tendências da mortalidade infantil e da mortalidade por malformações congênitas e
avaliar o impacto nos indicadores em razão da epidemia de rubéola (ocorrida em 2007) no Município de Pelotas, Estado do Rio
Grande do Sul, Brasil, no período 1996-2008. Métodos: estudo ecológico descritivo das taxas de mortalidade infantil e mortalidade
por malformações congênitas entre 1996 e 2008; foram utilizados dados dos sistemas de informações; as tendências foram avaliadas
por regressão linear. Resultados: as taxas de mortalidade infantil observadas apresentaram redução estatisticamente significativa
(β=-0,03; IC95%: -0,05 a -0,01; p<0,01), embora o mesmo não tenha ocorrido com a mortalidade por malformações congênitas,
cuja redução observada não foi estatisticamente significativa (β=-0,01; IC95%: -0,04 a 0,02; p 0,41); foi identificado apenas um caso
de síndrome da rubéola congênita. Conclusão: a efetividade confirmada das medidas introduzidas para a diminuição da mortalidade
infantil e da epidemia de rubéola ocorrida em 2007 não modificou a mortalidade infantil por malformações congênitas em Pelotas-RS.



Resumo Inglês:

Objective: the study aims to verify trends in infant mortality and mortality from congenital malformations, and to
evaluate the impact on indicators by the epidemic of rubella (occurred in 2007) in the Municipality of Pelotas, State of Rio
Grande do Sul, Brazil, in the period 1996-2008. Methods: ecological and descriptive study of the rate of infant mortality and
mortality from congenital malformations between 1996 and 2008; it was used data from information systems. Results: the
authors perceived significant decrease in infant mortality (β=-0.03; CI95%: -0.05 to -0.01; p<0.01), despite the same did not
occurred for mortality by congenital malformations, which reduction observed had not statistical significance (β=-0.01;
CI95%: -0.04 to 0.02; p=0.41); it was identified only one case of congenital rubella syndrome. Conclusion: the confirmed
effectiveness of measures introduced to reduce infant mortality and the epidemic of rubella occurred in 2007 did not affect
infant mortality from congenital malformations in Pelotas-RS.