Morrendo de rir: a (falta de) graça da existência visibilizada em Coringa, de Todd Phillips

Anãnsi: Revista de Filosofia

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ISSN: 2675-8385
Editor Chefe: Flávio Rocha de Deus
Início Publicação: 13/09/2020
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Filosofia

Morrendo de rir: a (falta de) graça da existência visibilizada em Coringa, de Todd Phillips

Ano: 2020 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: C. A. S. R. Pereira, J. V. M. Gonçalves
Autor Correspondente: C. A. S. R. Pereira | [email protected]

Palavras-chave: Coringa, Existencialismo, Todd Phillips

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O entendimento sobre a loucura como condição psíquica, também sustentada e produzida socialmente, ganha novas referências no cinema a partir do lançamento do filme Coringa, dirigido por Todd Phillips. Nele, Joaquim Phoenix incorpora o icônico personagem da DC Comics de forma tal a acender o debate sobre como que, através de uma rede de relações e conexões entre diversos atores sociais, os transtornos mentais são relegados a um lugar de exclusão e estigma, operação que mantém dinâmicas instituídas e acirra processos de vulnerabilização. Acionando um referencial teórico existencial-sartreano, busca-se visibilizar como a trajetória do personagem, nesta produção, é marcada por práticas sociais que são efeito de racionalidades que concebem a loucura de forma marginal e a associa à periculosidade. Como isso, trazemos à cena direções encaminhadas a partir da luta antimanicomial e da reforma psiquiátrica, com vistas a afirmar a potência de vidas não-normativas.