Morfologia Construcional e alguns desafios para a análise de dados históricos da língua portuguesa

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ISSN: 1980-5799
Editor Chefe: Guilherme Fromm
Início Publicação: 31/05/2007
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Linguística

Morfologia Construcional e alguns desafios para a análise de dados históricos da língua portuguesa

Ano: 2017 | Volume: 11 | Número: 3
Autores: Natival Almeida Simões Neto
Autor Correspondente: Natival Almeida Simões Neto | [email protected]

Palavras-chave: Teoria linguística. Morfologia Construcional. Linguística Cognitiva. Linguística Histórica.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Morfologia Construcional é um modelo proposto pelo linguista holandês Geert Booij (2010, 2014), e que tem despontado nas análises morfológicas, dentro de uma perspectiva semântica que se aproxima de alguns pressupostos teóricos da Linguística Cognitiva. Autores brasileiros, como Soledade (2013) e Gonçalves e Almeida (2014), fizeram aplicações do modelo booijiano para a língua portuguesa, salientando que, apesar de alguns avanços, há questões que precisam ser aprimoradas. O artigo que ora se apresenta segue os passos dessas leituras críticas anteriores, a que se somam as observações de Simões Neto e Soledade (2015) e Soledade (2017a, 2017b, ambos no prelo), reforçando que há muitos desafios no tratamento de dados do português, sobretudo nas questões relativas à Linguística Histórica, tanto no sentido da mudança linguística, quanto para a descrição/interpretação do português arcaico. 



Resumo Inglês:

The Constructional Morphology is a model proposed by the Dutch linguist Geert Booij (2010, 2014), which has emerged in the morphological analysis, within a semantic perspective that approaches some theoretical assumptions of Cognitive Linguistics. Brazilian authors, as Soledade (2013) and Gonçalves and Almeida (2014), made applications of booijian model for the Portuguese, pointing out that, despite some progress, there are issues that need to be improved. The article presented here follows in the methods of these criticisms previous readings, to which should be added the observations of Simões Neto and Soledade (2015), and Soledade (2017a, 2017b, to appear), highlighting that there are many challenges in the treatment of Portuguese data, especially in matters related to Historical Linguistics, in the sense of linguistic change, and in the sense of the description/interpretation of archaic Portuguese.b